E chora tanto de prazer e de agonia
De algum dia, qualquer dia
Entender de ser feliz
De madrugada, essa mulher faz tanto estrago
Tira a roupa, faz a cama, vira a mesa, seca o bar
Ah, como essa louca se esquece
Quanto os homens enlouquece
Nessa boca, nesse chão
Depois, parece que acha graça
E agradece ao destino aquilo tudo
Que a faz tão infeliz
Essa menina, essa mulher, essa senhora
Em que esbarro toda hora
No espelho casual
É feita de sombra e tanta luz
De tanta lama e tanta cruz
Que acha tudo natural.
(Elis)
6 comentários:
tem cheiro de cecília meireles...
=)
Prometo nunca acusar de abandonar o blog se tiver uma dessas maravilhas por semana rs.
Beijo moça
olá, gostei muito daqui tb viu.
li seu penúltimo post tb, parabéns mamãe e concordo com você em tudo.
volte sempre sim ao Barbarella.
bjos
Vou acusar de ter abandonado o blog sim!! Estou com saudade dos contos...
uau
Por que nao:)
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